Cirurgia Plástica das Orelhas Proeminentes
Cirurgia Plástica das Orelhas de Abano
A otoplastia é a cirurgia plástica para correção das orelhas proeminentes (orelhas de abano). As orelhas proeminentes decorrem de uma malformação da antélice (contorno da orelha) ou de uma hipertrofia da concha (parte interna da orelha). A otoplastia pode ser realizada ainda na infância, quando o crescimento da orelha atingiu quase seu tamanho final, e prevenir futuros traumas em decorrência de bullying.
As orelhas proeminentes muitas vezes são notadas ao nascimento ou nas primeiras semanas. É a deformidade da orelha mais comum, sendo bilateral na maioria dos casos, com alguns dados mostrando que atingem até 5% da população. Algumas vezes os pais já entendem desde cedo o estigma causado, por já terem passado por isso, dada à relação com histórico familiar.
A formação da orelha atinge 95% do seu tamanho aos 7 anos, idade que já pode ser considerada uma avaliação cirúrgica, evitando “brincadeiras” que possam gerar futuramente uma insegurança e introspecção do paciente. Na tentativa de esconder a deformidade, pacientes recorrem a artifícios corriqueiros: meninas evitam prender o cabelo, e meninos deixam o cabelo crescer para cobri-las ou colocam-nas dentro do boné. A otoplastia na infância ajuda a contornar estes incômodos.
Através de uma incisão imperceptível atrás da orelha, descolamos a pele da cartilagem em direção à deformidade identificada. Orelhas que não formaram seu desenho (sua dobra interna) são moldadas, com pontos internos, a fim de esculpir e dar o novo contorno.
Pacientes que tiveram uma hipertrofia (um crescimento exagerado) da parte interna da orelha podem ser tratados com ressecção do excesso identificado, dando pontos de ancoragem da cartilagem à mastóide (osso do crânio), evitando futuras recidivas.
– Pacientes com orelhas “apagadas”, sem seu devido formato ou contorno
– Pacientes com orelhas desenhadas (com contorno), porém afastadas da cabeça
– Pacientes com lóbulos proeminentes
– Pacientes com assimetria de orelhas
A alta hospitalar é realizada no mesmo dia, sendo liberado com curativo compressivo em torno da cabeça (em forma de capacete). Reavaliamos, nos primeiro dias, para identificarmos possíveis hematomas e realizarmos a troca do curativo pela malha (faixa) compressiva. A faixa é tão somente usada para evitar trações inadvertidas e proteger o resultado operatório, devendo-se ter o cuidado para não apertar, evitando abrasões na orelha.
Edemas (inchaços), equimoses (manchas roxas) e, por vezes, pequenos hematomas (acúmulos de sangue) são normais e desaparecem na primeira semana. Dores são mais comuns nos primeiros dias e facilmente contornadas com analgésicos.
O pós-operatório de uma otoplastia é um dos mais gratificantes e recompensadores pelos pacientes, podendo retornarem a suas atividades cotidianas em pouco tempo, livrando de um incômodo estigmatizante.
CONSULTA PARA
AVALIAÇÃO